quinta-feira, 28 de março de 2013

POR QUE CREIO NA BÍBLIA? (Sl 119.105)



A Bíblia é o livro dos livros. Inspirado por Deus, escrito pelos homens, concebido no céu, nascido na terra, odiado pelo inferno, pregado pela igreja, perseguido pelo mundo e crido pelos fiéis.


A Bíblia é o livro dos paradoxos: é o livro mais lido e o mais desconhecido. É o livro mais amado e o mais odiado. É o livro mais obedecido e o mais escarnecido. É o mais pregado e o mais combatido.


Exemplo: VAOLTAIRE = Combateu implacavelmente a Bíblia e o Cristianismo. Disse que acabaria sozinho com a Bíblia e com o Cristianismo. Morreu louco. Sua casa tornou-se logo numa sede de distribuição da Bíblia.


A Bíblia tem sido o farol de Deus na escuridão da história. Ela é o fanal que orienta o nauta. Ela é o mapa que norteia o caminhante. A Bíblia é o coração de Deus aberto. É o braço de Deus estendido. É a vontade de Deus declarada.


Na Bíblia os céus e a terra se abraçam. O infinito toca o finito. O eterno invade o temporal. O divino e o humano se encontram.


A Bíblia é a espada do Espírito - poderosa arma de combate contra as hostes inimigas que conspiram contra nós, que com sutilezas vis tentam nos arrastar na correnteza do pecado e nas seduções do mundo.


A Bíblia é o bisturi de Deus que corta e amputa os tumores infectos da alma e cirurgia os abcessos do coração.


A Bíblia é fogo que consome os entulhos da nossa vida e queima a pragana que suja a nossa alma.

     
A Bíblia é martelo que quebra as nossas resistências e a dureza pertinaz do nosso coração. A Bíblia é o livro de Deus. É o livro do céu. É o livro dos livros.

sábado, 23 de março de 2013

MASTURBAÇÃO




Vamos falar um pouco sobre MASTURBAÇÃO?

Esse é um dos temas mais polêmicos no meio evangélico, principalmente entre os jovens da nossa geração. Existem líderes que condenam, outros que aprovam, mas qual é a verdade?
A bíblia não nos fala sobre diretamente sobre masturbação.
Mas, vamos analisar alguns pontos...
Vivemos em uma era de liberdade de expressão e de um estilo "livre" de vida. Hoje vemos nos filmes, nas novelas, nas músicas, nas danças, nas roupas da moda, etc., uma comercialização do sexo.

"E Deus os abençoou e Deus lhes disse: Frutificai, e multiplicai-vos, e enchei a terra, e sujeitai-a; e dominai sobre os peixes do mar, e sobre as aves dos céus, e sobre todo o animal que se move sobre a terra" – Gênesis 01:28

Ou seja, o sexo tinha uma função pro criativa e fez Deus uma mulher idônea para Adão para que, dela, ele desfrutasse e, com ela, enchesse a terra (Gênesis 2:18).
Hoje em dia o sexo está tão banalizado que não há mais aquela expectativa dos noivos em se descobrirem aos poucos, em maravilharem-se um com o outro vivendo uma novidade maravilhosa de um toque, de uma fragrância, de surpresas que fortalecem o casamento e o amor. Com tamanha sobrecarga de "normal" (sexo antes do casamento é normal, homossexualismo é normal, filhos drogados é normal, você tem que aceitar...), porque não devemos ensinar nossos filhos a se masturbarem? Não é normal?

Vamos falar de áreas cinzentas da moralidade Ao considerar as questões sexuais que não estão especificamente relacionadas na Escritura, tenha em mente certas experiências pré-sexuais que conduzem facilmente à lascívia ou à luxúria. A batalha pela pureza sexual sempre começa na mente. Aquilo em que pensamos constantemente, acabamos fazendo. Enchemos nossa mente com o bem ou o mal, o puro ou o impuro, o certo ou o errado. Muitos crentes tentam abrigar ambas as tendências em seus pensamentos.

A MENTE

O pecado sexual declarado é concebido na mente, desenvolvido em várias experiências pré-sexuais, e finalmente torna-se realidade, quando a oportunidade aparece. Não somente a imoralidade resultante é pecado - os pensamentos impuros também são pecados. As palavras de Jesus, no Sermão da Montanha, são frequentemente citadas a este respeito:

"Ouvistes o que foi dito: Não adulterarás. Eu, porém, vos digo que todo aquele que olhar para uma mulher para a cobiçar, já em seu coração cometeu adultério com ela" – Mateus 05:27-28

Não se confunda, a ponto de dizer: "Visto que já pequei em meu coração, posso também pecar com o corpo". Estes pecados não são os mesmos! Um é o pecado da mente, e em pensamento apenas uma pessoa peca. O outro é um pecado da mente e do corpo, e, com o corpo, duas pessoas pecam. Na mente, não há união física. Com o corpo, os dois chegam a se conhecer um ao outro de maneira irreversível. Note que, em Mateus 05:28, Jesus menciona não apenas olhar, mas olhar para cobiçar. Isto implica um desejo ativo, imaginando uma união ou contato sexual.
Paulo diz que o crente de espírito controlado, na batalha espiritual, está:

"levando cativo todo pensamento à obediência a Cristo" - II Coríntios 10:05

E Pedro diz:

"Cingindo os lombos do vosso entendimento, sede sóbrios... não vos conformeis às concupiscências que antes tínheis na vossa ignorância" - I Pedro 01:13-14

Não podemos impedir todo pensamento impuro de entrar na mente, porém somos realmente capazes de controlar os pensamentos que permanecem e se desenvolvem.

OS OLHOS

O que nossos olhos veem e leem produz e controla a maior parte de nossos pensamentos. As Escrituras ensinam que os olhos são a "candeia do corpo" (Mateus 6:22-23) e que se os "olhos forem maus", o corpo "será tenebroso". Esta verdade descreve mais do que um fato físico. Refere-se ao que os olhos deixam entrar na mente.

A Bíblia fornece orientações que lhe permitirão decidir se a masturbação é pecado ou não. Reflita sobre as seguintes observações:

1. Vejamos à definição de lascívia e luxúria: "Gratificação dos sentidos ou indulgência para com o apetite; dedicado aos ou preocupado com os sentidos" e "desejo sexual intenso". A masturbação encaixa-se definitivamente nestas definições (veja Galátas 05:19). Pode-se praticar a masturbação sem lascívia ou luxúria?

2. O teste seguinte é o de sua vida mental. Jesus disse: “Eu, porém, vos digo que todo aquele que olhar para uma mulher para a cobiçar, já em seu coração cometeu adultério com ela" (Mateus 05:27-28). Quando uma pessoa pratica masturbação, o que se passa em sua cabeça? As cachoeiras de Paulo Afonso? Pode alguém se masturbar sem imaginar um ato sexual ou ao menos cenas sensuais? O que é que você acha? Se você pratica a masturbação, pode sua mente permanecer pura?

3. Em seguida, reflita sobre a santidade e a intenção da relação sexual no casamento. Sem sombra de dúvida, a masturbação é uma tentativa de experimentar as mesmas sensações que são atribuídas ao casamento. É um substituto do ato verdadeiro - uma farsa, uma falsificação, um dolo.

4. A masturbação é também totalmente egocêntrica. Uma das características do egocentrismo é a autoindulgência. Paulo descreve o modo de vida de quem é controlado por Satanás, dizendo:

"Todos nós também antes andávamos nos desejos da nossa carne, fazendo a vontade da carne e dos pensamentos" - Efésios 02:03

5. Finalmente, a masturbação pode nos levar à escravidão. Quando uma pessoa é dominada por uma indulgência carnal, ela peca.

"Não reine, portanto, o pecado em vosso corpo mortal, para obedecerdes às suas concupiscências" - Romanos 06:12

Paulo também diz:

"Todas as coisas me são lícitas, mas nem todas as coisas convém. Todas as coisas me são lícitas, mas eu não me deixarei dominar por nenhuma delas" - I Coríntios 06:12

Você é escravo da masturbação?

Reflita sobre os cinco enunciados acima, para determinar se para você, a masturbação é pecado. LIBERTE-SE!
O impulso sexual é uma parte normal, dado por Deus, em qualquer homem ou mulher saudável. Envergonhar-se disto é duvidar da bondade de Deus para conosco. Abusar desse impulso é contrariar a graça que Deus tenciona para nós. Ele nos criou com muitos impulsos e desejos, que podemos desenvolver ou usar de maneira errada. O impulso sexua ativa ou destrói relacionamentos, de acordo com seu controle e aplicação.

A masturbação é um problema comum. Não devemos ter medo de conversar sobre ela, nem de ajudar as pessoas a superá-la. Homens e mulheres acham que é um hábito igualmente opressivo, e buscam ajuda para a superação do problema. Compaixão, e não condenação deve ser a nossa atitude.

Pra terminar, minha opinião é que masturbação não deve fazer parte da vida do cristão. I Coríntios 06:18-20, Gálatas 05:19 e I Tessalonicenses 04:03-07, são passagens que falam sobre a questão do uso de nossos corpos devidamente no sexo. Mas fica ao nosso critério decidir se a masturbação afinal é positiva, ou negativa em nossa vida cristã, e também fica a nossa critério escolher fazer o que é sagrado e direito aos olhos do Senhor.


terça-feira, 19 de março de 2013

Reverência ao Senhor – Heb. 12.12-29



Vivemos na era da irreverência. Tudo pode ser zombado, satirizado e distorcido. Há uma urgente necessidade de resgatarmos o respeito e reverência para com Deus e Sua palavra.

Reverência significa: Respeito às coisas sagradas; respeito, veneração.

Por que ter reverência?

Porque Deus É SANTO (Sl 111.9; Is 6.3; 40.25; Ap 15.4)

Se estamos na presença de um Deus Santo, o momento é de respeito (Ec 5.1). A visão da santidade de Deus proporcionou a Isaías uma idéia de sua própria pecaminosidade (Is 6.1-5).

O profeta reconheceu suas imperfeições de caráter, elas se tornaram mais evidentes, diante da contemplação de um Deus santo.

Ao tomarmos consciência que estamos na presença de um Deus Santo, nós, pecadores, devemos temer (Lc 5.8; Jó 42.5,6; 1 Sm 6.20; Mt 17.6).

A principal característica da essência de Deus é a sua santidade. Ele é santo (Hb 3.3). A santidade é o atributo de Deus, enquanto separado e elevado acima de tudo o que é comum e criado (Is 40.25).

Os ídolos não são nada, mas Deus exige reverência (Hc 2.19,20)
Por que vemos mais reverência no lugar onde se adoram ídolos do que onde se adora ao Deus vivo?

Outras religiões, mais reverentes que nós - budismo, islamismo.

A casa de Deus é santa (Sl 93.5). O Lugar onde Deus está se torna santo (Ex 3.5; Js 5.15)
Muitos estão agindo como Jacó, ignorando a presença divina onde estão (Gn 28.16,17)

Sempre que formos ao culto congregacional, devemos imaginar a grandeza e a majestade de Deus, e com certeza a nossa adoração será diferente!

O mesmo temor e reverência a Deus exigido no AT, são requeridos da igreja No NT:
A Bíblia nos ordena que sirvamos ao Senhor em reverência (Hb 12.18-29).
As igrejas eram edificadas andando no temor do Senhor (At 9.31)
Pedro nos recomenda: “Andai em temor na vossa peregrinação” (1Pe 1.17)
Temer a Deus é compreender quão grande, poderoso e santo Ele é, em contraste como nossa pequenez, fraqueza e quão diferentes de Cristo nós somos (Hb 2.9).

Devemos ser reverentes diante de Deus porque somos criaturas e Ele é o Criador (Sl 33.6-9; 96.4,5; Jo 1.9)

Devemos ser reverentes porque reconhecemos nossa situação pecaminosa e Sua Santidade.

Devemos ser reverentes porque apesar de termos pecado, a cruz de Cristo nos alcançou e esse infinito amor nos constrange (Rm 11.20).

Dar toda a nossa atenção ao Senhor

Devemos estar no culto com toda a nossa atenção voltada para o Senhor. A nossa atenção geralmente está presa à importância que damos às coisas. Quando valorizamos, prestamos muita atenção. Ex.: TV, palestras, etc. O fato de muitos estarem desatentos na igreja é um sinal que não valorizam a Deus?

Cornélio e sua casa estavam diante de Deus, atentos (At 10.33)

Consideramos a presença de Deus em nossos cultos?
Estamos conscientes que estamos diante de Deus? Agimos de acordo com essa consciência?
A Palavra é de Deus ou de homens? (1 Ts 2.13)
Se é de Deus, prestamos a Ele a reverência devida, quando ouvimos Deus falar?
Estamos desejando a Palavra, como meninos desejam o leite? (1 Pe 2.2).

Bem-aventurado o que tem prazer na Palavra do Senhor (Sl 1.2)

Às vezes a presença do Convidado principal da noite é ignorada. Em muitas ocasiões, participamos dos cultos apenas "de corpo presente". Em outras situações, participamos em "espírito, alma e corpo", mas preferimos colocar a conversa em dia com irmão ao lado, reclamar da pregação que está muito longa ou dar uma voltinha lá atrás da igreja para esticar as pernas.

Na igreja devemos ouvir Deus falar e conversar somente com Ele (Ec 5.2).

Se os crentes, ao entrarem na casa de oração, o fizessem com a devida reverência, lembrando-se de que se acham ali na presença do Senhor, seu silêncio redundaria num testemunho eloqüente. Os cochichos, risos e conversas, que se poderiam admitir em qualquer outro lugar, não devem existir na casa em que Deus é adorado.
Quando mostramos reverência, o inimigo é envergonhado (Tt 2.7,8). Quando não, envergonhamos a igreja (1 Co 11.22)

Reverência e obediência

Não há dúvida de que se amarmos a Deus, teremos reverência, e reverência significa mais do que dar louvores ou ajoelhar-nos quando oramos.

Na verdade, não podemos reverenciar a Deus sem obedecer-Lhe. Muitos aceitam facilmente a Jesus como salvador, mas nem todos querem aceitá-Lo como o Senhor de suas vidas (Jo 14.21; Ec 12.13; 1 Jo 2.4).

Reverenciamos a Deus quando o honramos, obedecendo à Sua Palavra e não somente dando-lhe glórias com os lábios (Is 29.13; Sl 112.1; 119.63; Pv 16.6).

Reverência ao nome do Senhor

O nome de Deus é Santo e devemos ter cuidado em honrá-lo (Ex 20.7).
Quando invocamos (chamar, suplicar, conjurar, recorrer a, apelar para) o nome de DEUS, estamos nos referindo ao maior Ser de todo o Universo, Aquele que criou todas as coisas, que tem poder para mantê-las.

Entre os modernos judeus ortodoxos o nome do Senhor é considerado tão sagrado que se considera blasfêmia pronunciá-lo. Hoje eles costumam chamar o Senhor de Hashem, que em hebraico significa simplesmente “o Nome”.
Muitos não reverenciam o nome do Senhor, usando-o em juramentos e impropérios (Lv 19.12).
Alguns tomam o nome de Deus em vão na sua linguagem frívola e insincera dizendo: "se Deus quiser..." quando não manifestam nenhum respeito pelo que Deus quer (Tg 4.15,16; Mt 7.21).

Comportamento e aparência

Diante da santidade de Deus, devemos mostrar reverência em nossa aparência, não expondo o corpo em sensualidade e desrespeito. No AT, os sacerdotes não deviam expor o corpo na oferta a Deus (Ex 20.24-26; 28.42-43). Será que Deus mudou? Ou Sua santidade exige dos crentes que se mostrem reverentes em sua aparência diante Dele?
A nossa santidade começa no interior, mas transborda para o exterior (1 Pe 3.3-5; 1 Tm 2.9,10; Mt 23.26). Não devemos buscar somente a santidade aparente, mas também não podemos crer que uma vida santa tenha a aparência de uma depravada, em trajes sensuais, sem pudor ou respeito.

Orientações para os crentes

Não esperar o culto começar para depois entrar na igreja.

Não sentar na extremidade de um banco desocupado, de maneira a impedir a entrada de outros, nem ficar mudando de lugar.

Não entrar e nem se retirar durante uma oração ou leitura bíblica.

Se tiver de entrar depois do inicio do culto, não parar para cumprimentar, entrar discretamente e tomar ali mesmo a resolução de não se tornar um retardatário habitual.

Não ficar conversando na entrada ou nas dependências durante o culto.
Não sentar-se sem orar.
Não interromper a oração para passar.
Não ficar de olhos abertos observando.
Não movimentar-se. A oração é atividade básica da igreja (Mt 21.13).

Os pais devem manter o controle de suas crianças, dando água e levando ao banheiro em casa.
Na hora da leitura da Bíblia, momento solene, de pé, sem movimentação e conversas.

Durante a pregação, mostrar concentração e atenção reverente.

Evitar movimentação durante o culto, mesmo para resolver assuntos da igreja.

Santificação - 1 Pedro 1.13-25



Deus é Santo e quer que seus filhos o sejam também (1 Ts 4.3).
Santidade é uma característica fundamental de Deus; um atributo Seu.

Os serafins declaram isto (Is 6.3). Jesus o chama de “Pai Santo” (Jo 17.11).Deus deseja ter comunhão conosco, mas o mundo está no pecado. Deus não pode tornar-se menos santo para ter comunhão com o homem, então temos que tornar-nos mais santos.

A santidade de Deus á ativa, através de Cristo pode tornar puros os impuros e santos os ímpios.

A santificação é um processo espiritual que se inicia na regeneração do homem, pelo sangue de Jesus.

Definição de santificação: “É uma continuação do que foi começado na regeneração, quando então uma novidade de vida foi conferida ao crente e instilada dentro dele. Em especial, a santificação é a operação do Espírito Santo que aplica à vida do crente a obra feita por Jesus Cristo”. (Millard Erickson)

Santificar significa primariamente separar, consagrar, dedicar. E também purificar, tornar limpo.

Assim, a santificação acontece em duas fases: separação para o Senhor e purificação contínua necessária.

Aspectos da santificação:

a) O ato inicial da santificação: o novo nascimento (1 Co 6.11; 2 Ts 2.13). Neste momento, a santidade de Jesus é atribuída ao crente (1 Co 1.30). A base desta santificação é o sangue de Cristo (Hb 10.10; 13.12).

b) O processo da santificação: a prática. Os que foram santificados por Deus devem buscar viver uma vida separada para Ele (2 Co 7.1). A santificação é um processo contínuo (Fp 1.6). Portanto, a santificação começa com o que Deus faz por nós, mas temos também a nossa parte a fazer neste processo (Fp 2.13).

Só podemos viver buscando a santificação porque Deus já nos tornou santos (Ap 22.11).

Não é o que fazemos que determina quem somos, é quem somos quem determina o que fazemos.

Não vivemos de maneira diferente do mundo PARA SERMOS santos, mas PORQUE já somos santos.

Não trabalhamos na vinha esperando que um dia o Senhor nos ame. Ele nos ama, por isso trabalhamos. Não servimos a Deus na esperança de que um dia Ele nos aceite.

Já somos aceitos no Amado, por isso o servimos (Ef 1.4-6).

Exemplo: Um homem não senta no seu consultório e prescreve medicamentos PARA ser médico, mas PORQUE ele já é médico.

Enquanto estamos no mundo, nenhum crente estará completamente livre do pecado (1 Jo 1.8,9). O cristão não é necessariamente perfeito, mas alguém que se arrependeu e submeteu-se à purificação do Espírito Santo.

c) A santificação completa: a glorificação. A perfeição sem pecado e a santificação completa acontecerá no arrebatamento da igreja (Fp 3.20,21; 1 Jo 3.2).

Os meios da santificação:

É uma obra do Deus triúno.

O Pai santifica (Jo 17.17; 1 Ts 5.23,24). Às vezes Ele usa a disciplina para isto (Hb 12.9,10)
O Filho santifica (Ef 5.25-27).
O Espírito santifica (Rm 15.16; 1 Pe 1.2). Andar em espírito é o segredo para viver em santificação (Gl 5.16)

A parte do homem.

O crente deve tomar parte ativa na santificação (2 Tm 2.20,21)

Aquele que semeia um pensamento, colhe uma ação.
Aquele que semeia uma ação, colhe um hábito.
Aquele que semeia um hábito colhe um estilo de vida.
Aquele que semeia um estilo de vida, colhe um destino.

De que meios o crente dispõe para santificar-se?

1.A fé (At 26.18; 15.9). É pela fé que o crente se apropria do sangue santificador de Cristo (1 Jo 1.7).

2.A obediência à Palavra de Deus (Jo 17.17; Sl 119.105)

3.A rendição ao Espírito Santo (Gl 5.16)

4.Compromisso pessoal com Cristo (Rm 12.1,2; 6.13,19)

O crente deve preencher a sua mente com as coisas do céu (Cl 3.2), manter seus olhos longe do pecado (Jó 31.1; 1 Jo 2.16) e procurar a amizade de outros santos (1 Co 15.33; 2 Co 6.14).

A oração deve ser um hábito diário do crente santo (Cl 4.2)

Há uma relação entre viver em paz com os outros e viver em santificação (1 Ts 5.23; Hb 12.14).

Quem vive em contenda não pode viver de maneira santa.